A movimentação aérea na Região Norte do Brasil registrou um desempenho histórico nos primeiros nove meses de 2025, com cinco dos principais aeroportos alcançando os maiores volumes de passageiros da última década. Manaus (AM), Palmas (TO), Marabá (PA), Rio Branco (AC) e Parauapebas (PA) juntos transportaram 3.615.959 passageiros em voos de ida e volta, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O destaque principal é o Aeroporto de Manaus, que pela primeira vez na última década ultrapassou a marca de 2,35 milhões de passageiros, superando o pico pré-pandemia de 2019, quando registrou 2,16 milhões. Palmas também registrou recorde, com 553 mil passageiros, superando os 539.684 de 2024. Rio Branco atingiu 269 mil passageiros, acima da marca anterior de 2018, de 266 mil.
Além dos recordes, o Aeroporto de Porto Velho (RO) chamou atenção pelo crescimento anual, com aumento de 43,5% em relação a 2024, o maior avanço entre os principais terminais da região no período.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou a relevância desses números: “O Governo Federal está comprometido com a modernização dos aeroportos em todo o país, e a Região Norte é parte desse esforço. O bom desempenho da movimentação regional demonstra o potencial da área e reforça a importância de continuarmos investindo em sua infraestrutura aeroportuária”.
No Pará, os aeroportos de Marabá (SBMA) e Parauapebas (SBCJ) alcançaram os maiores índices de movimentação da década, com 284 mil e 158 mil passageiros, respectivamente. Parauapebas apresentou crescimento de 11,1% em relação a 2024 e acumula avanço de 35,4% sobre 2016, o maior entre os aeroportos paraenses.
O Aeroporto de Belém manteve-se como o mais movimentado da Região Norte, registrando 2,83 milhões de passageiros. Embora o número represente uma leve acomodação em relação ao recorde de 2,97 milhões de 2024, ainda configura o segundo melhor resultado do terminal na última década no período de janeiro a setembro.
O desempenho dos aeroportos da Região Norte reflete não apenas a retomada do transporte aéreo, mas também o potencial de crescimento da região como polo estratégico de conectividade, turismo e negócios, impulsionando a necessidade de investimentos contínuos em infraestrutura e modernização dos terminais.