SÃO PAULO – Durante a Reunião Global da Alagev, realizada nesta segunda-feira (10), em São Paulo, a diretoria da entidade apresentou, em entrevista coletiva, as principais diretrizes para 2026 — entre elas, a integração entre comunidades setoriais, o fortalecimento do advocacy e a ampliação das ações de capacitação e presença latino-americana.
O evento marcou o encerramento do ciclo 2025 do Programa Altitude, que neste ano adotou um formato contínuo e colaborativo entre as comunidades. Segundo a diretora executiva Luana Nogueira, o modelo permitiu acompanhar a evolução das ideias desde a concepção até a entrega final das soluções criadas pelos grupos. “Trabalhamos com uma linha do tempo evolutiva, inspirada em metodologias ágeis e no conceito de expedição. Foi um processo de aprendizado e construção conjunta”, afirmou Luana.
Comunidades em evolução
Na conversa com jornalistas, a Luana revelou que o tema do próximo ciclo será “Comunidades em Evolução”, refletindo o desejo da entidade de promover interação transversal entre as áreas. “As comunidades continuarão com seus selos setoriais, mas a forma de atuação muda. Vamos trabalhar de maneira conjunta, em squads, aproveitando as habilidades de cada membro para desenvolver soluções com impacto mais amplo”, explicou.
A presidente da Alagev, Juliana, destacou que a proposta está alinhada à transformação vivida pelas empresas. “A transversalidade é uma realidade no mercado. O trabalho das comunidades é um exercício de resultado e comunicação — ajuda o gestor a se posicionar melhor e a defender ideias de forma mais estruturada”, disse.
A diretora executiva acrescentou que o advocacy seguirá como um dos pilares estratégicos da entidade. “Temos um setor que movimenta mais de R$ 132 bilhões por ano e cresce de 7% a 8%. É essencial que a Alagev continue sendo voz ativa junto aos órgãos públicos e parceiros do mercado”, destacou.
Entre as ações previstas, está o fortalecimento do programa Educa Alagev, que ganhará uma estrutura dedicada à comercialização dos cursos e à ampliação das trilhas de capacitação. A entidade também pretende intensificar a atuação internacional, aproximando-se de outros países da América Latina e consolidando a presença regional da marca.
LACTE 21: o lado B e o senso de presença
Durante a coletiva, Luana Nogueira também adiantou detalhes do Lacte 21, evento que chega à “maioridade” em 2026. A próxima edição será guiada por quatro eixos: Energia, Bring your B-side, Brain Up e Senso de Presença. “Queremos provocar reflexões sobre equilíbrio, autenticidade, neurodiversidade e o uso consciente do tempo, mantendo a energia e o protagonismo que sempre marcaram o Lacte”, afirmou.
A diretora também confirmou que a edição contará com uma sessão especial Latam e que está nos planos da entidade realizar versões pocket do Lacte em outros países latino-americanos, fortalecendo o intercâmbio de ideias e gestores da região.